Presidente Antonio Carlos Ribeiro fala das dificuldades encontradas no registro mercantil em Salvador à Rádio Sociedade


Publicado por Comunicação CRCBA em 5 de outubro de 2021


Alternativa bastante utilizada durante a pandemia de Covid-19, o empreendedorismo vem entrando em evidência cada vez mais no cotidiano dos brasileiros.

De acordo com dados do Mapa de Empresas, do Ministério da Economia, 1,114 milhão de CNPJs foram abertos no segundo quadrimestre de 2020.

Autonomia, maiores ganhos e a possibilidade de poder trabalhar com o que gosta, são os fatores considerados por quem pretende ser dono do seu próprio negócio. No entanto, a flexibilização para o registro dessas empresas vem sendo um problema para os interessados em abrir uma empresa no país.

Criada pelo governo federal em 2007, a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios  a (Redesim), vem atuando para abreviar e simplificar os procedimentos para a abertura de empresas e diminuir o tempo e o custo para o registro e a legalização das empresas reduzindo a burocracia.

Presidente do Conselho Regional de Contabilidade da Bahia (CRC-BA), Antônio Carlos Ribeiro, avaliou o otimização do processo nos últimos anos.

“Hoje estamos tendo um avanço muito grande em relação a abertura de empresas. Antes nós tínhamos um tempo muito longo para se abrir uma pessoa jurídica, hoje o processo está mais célere que antes”, pontua. Conforme o gestor, hoje é possível abrir uma empresa em pelo menos duas horas no estado.

Dificuldades

Há pouco tempo no grupo, segundo Ribeiro, Salvador vem encontrando problemas para se adaptar ao sistema. Oferecendo opções à prefeitura da capital baiana, como a consultoria com contadores, o gestor aponta que a legalização de registros em Salvador vem apresentando problemas no sistema, em contraste com a Junta Comercial do Estado da Bahia (Juceb).

“O sistema vem apresentando muita inconsistência, na hora de fazer a viabilização, o processo acaba ficando preso, tem causado muita insatisfação aos clientes. Tem empresários que estão preferindo abrir empresas em cidades próximas, por ser mais célere”, finaliza.  

Reprodução:  Agência Brasil