EDITORIAL DO PRESIDENTE
Prezado(a) colega,
O editorial desta semana abordará sobre o padroeiro da Contabilidade, dentro da concepção cristã católica. Gostaria de iniciar esclarecendo o que seria um padroeiro. Dentro do aspecto religioso, seria o santo escolhido como protetor ou intercessor junto de Deus. Padroeiro tem o significado de protetor, aquela que zela, que cuida, trata-se de um santo intercessor que advoga por nós junto a Deus e que tem afinidade especial por uma determinada profissão.
O Conselho Federal de Contabilidade esclarece que o padroeiro do profissional da Contabilidade é São Mateus, que foi um contabilista. Atuava na área da Contabilidade Pública, pois era um rendeiro, isto é, um arrendatário de tributos. O exercício da sua profissão exigia rígidos controles, os quais se refletiam na formulação do documentário contábil, sua exibição e sua revelação. Escriturava e auditava. Era um publicano, e por isso não era bem visto pela sociedade, sendo considerado um pecador.
São Mateus pode ter sido o primeiro auditor que a história conheceu. Na verdade, ele gozava de má fama pelo fato de ser um cobrador e arrecadador de tributos. Chamava-se telônio o local onde se efetivava o pagamento dos tributos e onde também se trocava moeda estrangeira, um misto de casa de câmbio e de pagamento dos tributos.
Mateus nasceu em Cafarnaum. Não se conhece a data do seu nascimento. Seu pai, Alfeu, deu-lhe o nome de Levi. Sua cidade natal era cortada pelas principais estradas da Palestina, ponto de convergência e centro comercial da região. Jesus Cristo tinha especial simpatia por essa cidade, tendo nela pregado a sua doutrina. Na época, era uma província romana. Em sua peregrinação, Cristo passa diante do telônio de Levi, para e o chama: "Segue-me". Levi se levanta, acompanha o Mestre e abandona seus rendosos negócios. Troca de nome e de vida. Convertendo-se ao cristianismo, adotou o nome de Mateus, que significa "o dom de Deus".
Mateus foi um dos doze apóstolos de Cristo, e o primeiro dos quatro evangelistas. Antes de sua conversão, era o mais rico e o mais inteligente de todos eles. Escreveu o relato das pregações de Cristo por volta dos anos 50 d.C na língua siro-chaldaico. Mateus marcou a virada de sua vida com um banquete que ofereceu aos amigos. Nele compareceu Cristo, o que ensejou questionamentos e reverbérios por parte dos escribas e fariseus, classes atingidas pela nova pregação.
Diziam "este Homem anda com publicanos e pecadores e banqueteia-se com eles". Tais recriminações não pouparam também os apóstolos: "como é que vosso Mestre se senta a mesa com os pecadores?" Tais críticas mereceram as famosas palavras de Jesus Cristo: "Não são os sãos, mas sim os doentes, que necessitam do médico. Não vim a chamar os justos, senão os pecadores." Após a cena descrita no chamado "Evangelho do Espírito Santo", na qual os apóstolos receberam o dom da sabedoria, saíram os mesmos pelas várias regiões para a difusão religiosa. Mateus pregou, em primeiro lugar, na própria Palestina, e em seguida, dirigiu-se à Arábia e Pérsia, deslocando-se finalmente para a Etiópia, onde faleceu.
Atenciosamente,
Prof. Dr. Antonio Carlos Ribeiro da Silva (ACR)
Presidente do CRCBA |
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